O que está por trás dos movimentos do Bitcoin? Veja a análise semanal com foco técnico e macroeconômico, incluindo altcoins, ETFs e dados que movem o mercado.

Este artigo é atualizado semanalmente às quartas-feiras para trazer a análise técnica do Bitcoin e do mercado de criptomoedas. Você sempre verá:
Compre Bitcoin e criptomoedas na Coinext
Os mercados globais começam a semana em clima de forte expectativa, guiados por dois eventos centrais: a próxima decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) e a divulgação dos resultados trimestrais das gigantes de tecnologia apelidadas de “Magnificent Seven”.
A maioria dos analistas projeta um novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros dos Estados Unidos, o que reduziria o intervalo para 3,75% a 4,00% ao ano. A possível flexibilização ocorre em meio a sinais consistentes de arrefecimento no mercado de trabalho, embora a inflação ainda se mantenha acima da meta oficial, fator que adiciona cautela à decisão.
O anúncio do Fed será ainda mais delicado diante do atual impasse fiscal em Washington. A paralisação parcial do governo norte-americano, que já dura quase um mês, tem comprometido a divulgação de indicadores-chave, como inflação, pedidos industriais e balança comercial. Essa escassez de dados amplia a incerteza sobre o estado real da economia e deve reforçar o peso das declarações de Jerome Powell na coletiva pós-FOMC.
Na semana passada, os principais índices acionários dos EUA, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, encerraram em alta, impulsionados pelas apostas em uma trajetória mais suave de juros. O destaque ficou com o Dow Jones, que ultrapassou pela primeira vez a marca histórica dos 47.000 pontos, refletindo o otimismo do mercado com a possível virada na política monetária.

Confira o que marcou o mercado macroeconômico:
Enquanto 100% do mercado precifica um corte de até 25 pontos-base na taxa de juros nesta quarta-feira, cresce a especulação em torno da possibilidade — ainda que remota — de um corte mais agressivo, de 50 pontos-base. O pano de fundo para esse debate é o prolongado shutdown do governo federal dos EUA, que entrou nesta terça-feira (28) em seu 28º dia, tornando-se uma das paralisações mais longas da história recente.
O impasse bipartidário gira em torno dos cortes propostos pela administração Trump em áreas sensíveis como ajuda externa — com cancelamentos de até US$ 2 bilhões em programas de saúde global — e em gastos federais discricionários, incluindo subsídios ao Affordable Care Act (ACA) e o programa de assistência alimentar SNAP. Com controle total do Executivo e do Congresso, os republicanos defendem a aprovação de uma continuing resolution (CR) “limpa”, sem acréscimos. Já os democratas pressionam para que a reabertura do governo inclua garantias fiscais ao ACA, cujos créditos estão prestes a expirar, afetando milhões de beneficiários.
A paralisação comprometeu a publicação de dados econômicos cruciais — entre eles, indicadores de inflação, pedidos industriais e mercado de trabalho. Esse vácuo informacional obriga o Federal Reserve a operar em uma zona híbrida entre uma política monetária data-driven e uma orientação baseada em expectativas (forward guidance).
Com os dados de inflação de setembro vindo abaixo do esperado (0,3% contra 0,4% projetado) e a escassez de novos indicadores em outubro, abre-se uma brecha — ainda não quantificada por modelos tradicionais — para uma decisão mais ousada por parte do Fed. Embora improvável, a hipótese de um corte duplo não pode ser completamente descartada neste contexto atípico.
Apesar das máximas históricas recentes no S&P 500, o sentimento do mercado continua contido. O índice de Medo e Ganância permanece em 40 pontos, refletindo uma zona de transição entre medo e neutralidade. A persistência do shutdown federal e a falta de dados econômicos oficiais seguem alimentando o ceticismo dos investidores, limitando o apetite por risco mesmo diante de ganhos expressivos nos principais índices.

Os resultados corporativos desta semana devem ter grande impacto nos mercados, com destaque especial para a quarta-feira (30), quando serão divulgados os balanços de gigantes como Microsoft, Alphabet (Google), Meta e Boeing — em paralelo ao aguardado anúncio de política monetária do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre a nova taxa de juros. Na quinta-feira (31), o foco se volta para os resultados da Amazon e Apple, configurando o segundo dia mais relevante da temporada de earnings.
Após romper o gatilho otimista em 6.733 pontos, o índice abriu a semana com otimismo acentuado, mesmo em contraste com a leitura ainda moderada do índice de Medo e Ganância, que permanece na faixa dos 40 pontos.
O alívio veio com o dado de inflação abaixo do esperado — 0,3% contra 0,4% projetado — impulsionando uma abertura em gap em relação ao fechamento da semana anterior. Com isso, o índice ingressou na zona de alvos estratégicos: a meta mensal em 6.817 pontos e a resistência anual em 7.021 pontos.
A partir de agora, a atenção dos investidores se volta para os grandes catalisadores da semana: a decisão de juros do Federal Reserve e a bateria de resultados corporativos, especialmente das Big Techs. O desfecho desses eventos será determinante para o comportamento do mercado no último bimestre de 2025.
Gatilhos técnicos para os próximos dias:
Manutenção acima da faixa dos 6.817 pontos, abrindo caminho para a quebra simbólica dos 7.000 e possível avanço até 7.021.
Consolidação entre 6.660 e 6.817 pontos, com possibilidade de correção de até 1,5% sem descaracterizar a tendência de alta no curto prazo.
Perda do suporte em 6.591 pontos pode anular a estrutura altista mensal, abrindo espaço para recuo até a região de 6.125 pontos ao longo da primeira quinzena de novembro.

O mês de outubro se encaminha para um fechamento próximo da neutralidade, com variação acumulada perto de zero. Apesar disso, a volatilidade se manteve elevada: o mercado oscilou até 18% entre a máxima e a mínima mensal, refletindo uma fase de "limpeza" nos contratos futuros e reposicionamento institucional.
No entanto, o que realmente marcou o período foi um avanço histórico para o setor de criptoativos: o lançamento simultâneo dos primeiros ETFs focados em altcoins nos Estados Unidos, ampliando o alcance institucional além de Bitcoin e Ethereum.
O principal destaque foi o Bitwise Solana Staking ETF (BSOL), listado na NYSE Arca com taxa de administração zero nos primeiros três meses. Seu diferencial está em capturar as recompensas de staking, atualmente em torno de 4% ao ano, oferecendo um produto híbrido entre exposição passiva e geração de yield institucional.
Na mesma semana, a Canary Capital listou o Litecoin ETF (LTCC) na Nasdaq, colocando um ativo historicamente subestimado sob os holofotes dos mercados regulados. O $LTC agora é percebido como uma alternativa menos volátil, ideal para instituições que buscam diversificação com ativos de maior longevidade operacional.
Fechando a tríade, o lançamento do ETF da Hedera (HBR) colocou o token $HBAR pela primeira vez no radar institucional. Embora tenha estreado com menor volume, o fundo reforça a tese de que a institucionalização das altcoins está se acelerando.
Seriam esses os primeiros pilares da próxima Altseason? Acreditamos que sim. A chegada desses instrumentos financeiros representa uma nova ponte entre os ativos digitais e o mercado tradicional — e pode desencadear um ciclo de liquidez renovada e valorização para projetos além do mainstream cripto.
A quarta-feira promete ser o ponto de inflexão de uma semana marcada por forte volatilidade, com os mercados atentos às declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. Suas falas devem ter impacto direto na formação de preços na reta final de outubro, e o fechamento mensal será determinante para o rumo da primeira quinzena de novembro.
O cenário-base aponta para uma semana de lateralização com picos de volatilidade, impulsionada pela especulação de curto prazo, o que tem colocado em xeque a consistência da estrutura de alta. Ainda assim, é importante reforçar que a tendência de médio prazo segue apoiada por fundamentos macroeconômicos sólidos, como a expectativa de flexibilização monetária e avanço em liquidez institucional.
A manutenção do range entre US$ 108 mil e US$ 119 mil continua sendo o cenário mais provável. Dentro dessa faixa, um fechamento mensal acima de US$ 115,8 mil, nesta sexta-feira (31), seria interpretado como positivo — podendo impulsionar uma tentativa de rompimento dos US$ 119 mil já no fim de semana.

A capitalização total do mercado cripto permanece sustentada acima da tendência mensal de US$ 3,7 trilhões, consolidando esse patamar como o principal suporte estrutural para os ativos digitais. A manutenção desse nível reforça a base do atual ciclo altista e sustenta o viés positivo no curto e médio prazo.
Com isso, o mercado delineia um range mais estreito, tendo como teto os US$4 trilhões, zona que passa a atuar como resistência crítica. Nesse contexto, investidores devem adotar uma abordagem dual: cautela em caso de perda do suporte, que poderia sinalizar correções mais amplas, e otimismo construtivo caso haja rompimento do topo, com foco em alocações no mercado spot, movimento que pode dar início a uma nova fase de valorização mais ampla.

Em um movimento amplamente aguardado pelos analistas técnicos, a Dominância do Bitcoin confirmou um pivô de alta no gráfico semanal acima dos 59,56%, sinalizando maior probabilidade de continuidade na liderança do BTC sobre o restante do mercado cripto ao longo da semana.
Esse padrão técnico fortalece a leitura de estrutura de risco mínima, com o Bitcoin atuando como porto seguro no atual contexto de incerteza macroeconômica. Ao mesmo tempo, o movimento também prepara o terreno para uma eventual altseason, desde que os próximos desdobramentos de política monetária — especialmente as decisões do Federal Reserve — se alinhem às expectativas do mercado.

Conforme esperado, o indicador de Altseason segue lateralizado entre 37 e 43 pontos, refletindo um momento de equilíbrio saudável no mercado de criptoativos. Essa estabilidade é vista de forma positiva para as altcoins, pois reduz a pressão de correções abruptas e favorece uma construção gradual de momentum.
A perspectiva para as próximas semanas é de que essa lateralização persista — cenário considerado construtivo para o ecossistema de altcoins, desde que o Bitcoin mantenha sua atual trajetória de price action positiva.
No entanto, o foco do mercado segue sobre o BTC, que precisa romper com convicção a zona dos US$116 mil ainda em agosto para sustentar o otimismo dominante. Um eventual cenário de lateralização prolongada entre US$116 mil e US$110 mil até o fim de outubro poderia desencadear uma última onda de migração de capital para altcoins, elevando os riscos para o curto prazo.
Essa transição seria especialmente relevante caso o BTC perca o suporte de 59,56% na dominância e o indicador de Altseason rompa acima dos 60 pontos, o que marcaria uma possível inversão de ciclo e maior pressão sobre ativos de maior capitalização.

O Ethereum inicia a terceira semana consecutiva sustentando o suporte em US$ 3.977, sinalizando resiliência e possível reversão da tendência de baixa no gráfico semanal.
Para confirmar essa virada, é crucial que o ETH rompa a linha de tendência descendente, condição necessária para evitar uma retomada de movimento corretivo mais amplo, que poderia levar à reaproximação de níveis de suporte mais baixos — ou mesmo caracterizar o início de um novo ciclo de mercado de baixa.
Do ponto de vista técnico, a estrutura de alta só será validada com fechamentos consistentes acima de US$ 4.300, patamar que marcaria uma mudança definitiva no viés de médio prazo.
Na hipótese de pressão vendedora, os principais suportes a serem monitorados estão em US$ 3.573, com US$ 2.873 como última linha de defesa, cujo rompimento colocaria o ativo sob risco de bearmarket estrutural.

A Aster DEX nasceu como sucessora do projeto Astherus e rapidamente se tornou uma das plataformas de derivativos descentralizados mais comentadas de 2025. Com foco em performance, usabilidade e liquidez, a DEX combina infraestrutura multi-chain, suporte a ações tokenizadas e alavancagem de até 100x, tudo sem custódia e com execução on-chain.
A iniciativa chamou atenção do ecossistema da BNB Chain, especialmente pela participação da YZi Labs (ex-Binance Labs), ligada a Changpeng Zhao (CZ). Seu apoio público impulsionou o token $ASTER a valorizações massivas logo após o lançamento, acompanhado por um volume diário de até US$ 3 bilhões e 730 mil traders ativos.
A tese da Aster é clara: oferecer uma alternativa às corretoras centralizadas, com a agilidade e segurança do DeFi. Apesar de seu crescimento acelerado, o projeto ainda é jovem e altamente concentrado, o que exige atenção redobrada em relação à governança e liquidez real.
Quer saber mais sobre essa criptomoeda? Acesse nosso blog:
%20(1280%20x%20720%20px)%20(2).jpg)







